Sunday, May 8, 2011

Um Choro Pra Augusta

Oi Pessoal. Como foi o dia das mães e estou muito disposto e feliz, postarei a partitura do tema principal de um choro de minha autoria e que está no meu àlbum "Contrabaixo Astral", dedicado a minha avó Augusta, a quem desde criança "pequena" chamo de Mãe.
Está no CD e também podem encontrar uma versão no youtube ao vivo (segue o link) a quem interessar possa!
Viva a música sempre!

Luciano calazans

http://www.youtube.com/watch?v=Iba1JmGNmys

Friday, May 6, 2011

Aos Nossos Filhos 2 - O Prefácio

Postarei agora. Veio música e letra ao mesmo tempo após um papo no Tango Café em Praia do Forte sobre o Canal do Panamá. Tem harmonia e melodia. Mas podem imaginar a melodia que quiserem.
Beijão a todos!


Aos Nossos Filhos  (Luciano Calazans)

Se eu não reclamar
Se tua voz calar
É claro! Sou culpado
Sou mais um a ouvir
Seu brado sibilar
Sua fúria crescer
Tá claro, sou culpado
Sou só mais um
Vendo o futuro derreter e sangrar em minhas mãos
Vendo o cheiro do algoz em vários nós
Espalhado pelo chão
Eu quero viver
Não quero guerra com a terra
Eu quero mergulhar, boiar no mar azul de eras
Terra...
Somos inquilinos
A poderosa mãe, não vai mais perdoar
E não há super-homem que encare
Última gota de um ouro sujo
Que só mancha a cor divina da imensidão
Amor! Venha! seja a nossa redenção
Nossos filhos vão crescer
Ventre...
Ventos...
Pedem só mais um bilhão
Clamam mais uma canção:
Queremos viver!  E ver o azul do oceano
Terra- somos o destino
Queremos mergulhar! Boiar no verde-marrom de eras
Somos inquilinos
Somos os meninos
Somos o destino 


                                                                         Luciano Calazans, Praia do Forte -BA, Dezembro , 2011.

                   

Aos Nossos Filhos 1 - Prefácio do prefácio do prefácil.

Oi amigos. Minhas visitas aqui são esporádicas. Não há em mim a intenção de ser blogueiro. Sou músico e li em um livro de música que prolixidade e a brevidade podem andar juntas.
Postarei uma letra que escrevi - coisa que faço pouco (raramente) - que é bastante pessoal e sincera. Não tem cunho comercial (ou tem). Bom, acho que isso depende muito de quem entende do assunto: o que é comercial ou não. O que vende ou não. O que vai ficar na "boca do povão" ou não.
O problema, sem generalizar, é que quem faz esse "garimpo" na maioria das vezes não consegue enxergar/ouvir nada em uma frase do tipo: vi o oceano lambendo a pele dourada da areia.
O que acho, em meu humilde (ou quase nenhum) conhecimento do que é comercial é: que o mundo está com preguiça de decodificar palavras. Ouvir os sons das palavras que a noite "diz", o dia "diz" ou ver o oceano "sorrir". Sonhei tanto e ainda sonho em ouvir coisas que venham acrescer mais algo para o "povão". Sou do povão e quero mais. Quero verdade. Em todos os segmentos. Talvez esteja mentindo ao escrever essas linhas...mas quero a verdade.
Será que os meninos vão conseguir um dia ouvir "Coração Civil" de Milton Nascimento e Fernando Brant? Espero que sim. "Quero a utopia quero tudo e mais"