Friday, May 6, 2011

Aos Nossos Filhos 1 - Prefácio do prefácio do prefácil.

Oi amigos. Minhas visitas aqui são esporádicas. Não há em mim a intenção de ser blogueiro. Sou músico e li em um livro de música que prolixidade e a brevidade podem andar juntas.
Postarei uma letra que escrevi - coisa que faço pouco (raramente) - que é bastante pessoal e sincera. Não tem cunho comercial (ou tem). Bom, acho que isso depende muito de quem entende do assunto: o que é comercial ou não. O que vende ou não. O que vai ficar na "boca do povão" ou não.
O problema, sem generalizar, é que quem faz esse "garimpo" na maioria das vezes não consegue enxergar/ouvir nada em uma frase do tipo: vi o oceano lambendo a pele dourada da areia.
O que acho, em meu humilde (ou quase nenhum) conhecimento do que é comercial é: que o mundo está com preguiça de decodificar palavras. Ouvir os sons das palavras que a noite "diz", o dia "diz" ou ver o oceano "sorrir". Sonhei tanto e ainda sonho em ouvir coisas que venham acrescer mais algo para o "povão". Sou do povão e quero mais. Quero verdade. Em todos os segmentos. Talvez esteja mentindo ao escrever essas linhas...mas quero a verdade.
Será que os meninos vão conseguir um dia ouvir "Coração Civil" de Milton Nascimento e Fernando Brant? Espero que sim. "Quero a utopia quero tudo e mais"

1 comment:

  1. Lu, adorei, mesmo, de verdade. Acho que essa coisa de ser músico ou ser blogueiro não tem nada a ver. Existe a verdade contida na música, assim como existe a verdade contida na palavra. O inportante é a intensidade. Continue escrevendo ... faz parte do teu show !!! ... mil beijos e parabéns ...

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